casa acervo vivo
A Casa Arquivo Vivo Lanchonete <> Lanchonete é o novo equipamento cultural da Associação Cultural Lanchonete <>
Lanchonete localizado na Rua do Propósito, 58 na Gamboa onde estará acondicionado o ACERVO físico de toda a produção de materialidades ao longo destes 10 anos de existência do projeto artístico Lanchonete <> Lanchonete.
Pertencente aos campos da museologia social e dos arquivos comunitários, sua concepção é alicerçada em pilares ligados à identidade, preservação e valorização da memória presente da Pequena África - Sítio Arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, por um viés antipatriarcal e decolonial.
Em processo de desenvolvimento entre 2025 - 2026
Trata-se de um projeto vinculado aos campos da Memória, Verdade e Justiça e se articula à luta pela reparação histórica em relação aos prejuízos causados à população negra e negra-indígena brasileira pelo colonialismo e seu legado que apresenta ainda fortes incidências na contemporaneidade nacional.
Como orientador do trabalho institucional está a certeza de que a construção do futuro começa com o hoje, a partir de uma apropriação do presente, fazendo com que sua principal característica seja o trabalho com a memória viva do presente.

Projeto desenvolvido pelo GT habitação para a reforma da Casa Acervo Vivo (2025). Acesse todo conteúdo AQUI.
Tem como missão a realização de um trabalho de prazo indeterminado com os arquivos comunitários, de modo dinâmico e desalinhado das metodologias arquivísticas ocidentais.
A partir do trabalho realizado para e com a população da Pequena África há 10 anos, a Lanchonete <> Lanchonete reconhece que é detentora de um patrimônio cultural e intelectual consistente, com potencial de compor o campo das discussões nacionais e internacionais sobre colonialidade e decolonialidade, racialidade, memória, reparação histórica, verdade, justiça, branquitude, constituição colonial do Estado Brasileiro e a construção equânime de sociedade.
Dentre seus diversos objetivos destaca-se o desejo de compor o campo de disputa de narrativa da história oficial do Brasil a partir do foco na contribuição negra, negra-indígena e indígena na construção do país e questionamento das narrativas da branquitude e investigação de seus pactos antiéticos de manutenção de privilégios.
Para isso, como metodologia de gestão dos arquivos comunitários utilizamos a correção de registros (“correcting records”), com o intuito de promover constantemente um olhar revisionista sobre a história oficial hegemônica.
Movimentamos, também, ações coletivas vivas, junto à população do território, que se apoiam nas metodologias decoloniais aplicadas ao contexto multidisciplinar, democrático e popular criadas pelo saber-fazer desenvolvido ao longo de 10 anos de existência da Lanchonete<>Lanchonete.
A Casa Arquivo Vivo Lanchonete<>Lanchonete abrigará também a Editora Lanchonete<>Lanchonete. A construção da estrutura editorial é entendida também como metodologia, uma vez que sustentar um trabalho editorial é estratégico para a disseminação de nossas reflexões para a sociedade. Neste sentido, defendemos que as universidades e instituições de ensino e pesquisa clássicos não são os únicos espaços legítimos para a produção de conhecimento e que o trabalho alicerçado em práticas comunitárias para e com a comunidade realizado por organizações da sociedade civil organizada também produzem epistemologia.
A seguir algumas atividades que aconteceram
dentro desse projeto. EM CONSTRUÇÃO :)


